quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A vida quotidiana no campo


Toda agente do campo trabalhava em terras que não eram suas: em propriedades de burgueses ou de nobres.
Como já foi referido, o povo continuava a viver pobremente e as principais actividades continuavam a ser a agricultura e a criação de gado.
As famílias viviam em casas pequenas, das quais os materiais eram diferentes de região para região. A alimentação baseava-se em pão, sopa, vinho e algumas vezes batatas, azeitonas e uma sardinha.
O vestuário variava conforme o clima e os trabalhos a fazer nesse dia. Esses trajes são usados hoje em dia para os ranchos folclóricos.
As distracções do povo estavam ligadas às festas de igrejas e a espaços em que não se tivesse de pagar, como por exemplo as corridas de touro.


Com a falta de poderes sobre as terras onde trabalhavam e vivendo numa miséria, os trabalhadores do campo decidiram fugir das suas aldeias e foram viver para outros sítios( êxodo rural). Uns foram para Lisboa e para o Porto (na esperança de encontrarem um novo emprego) e os outros emigraram para o Brasil, e também para os Estados Unidos e para a América Central. Esses emigrantes eram, na sua maioria, dos Açores, da Madeira, do Minho, do Douro e de Trás-os-Montes. Muitas dessas pessoas regressaram do Brasil com verdadeiras fortunas. Por se vestirem muito bem e fazerem ofertas à igreja, conseguiram, de certa forma, influenciar a vida nas suas terras.

1855
13 500
1865
5 500
1875
16 000
1885
15 500
1890
21 000
1895
45 500


    Evolução da emigração portuguesa
 

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