sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Objectos da segunda metade do séc. XIX
Fonógrafo
Telefone
Máquina de escrever
Máquina Fotográfica
A segunda metade do séc. XIX foi marcada pela escrita, pela pintura, pela escultura, pelo desenho e pela caricatura. Foi também nessa época que surgiu o interesse pelo jornalismo, pela fotografia e pela publicidade.
As mudanças na sociedade
A Revolução de 1820 e as ideias do governo liberal para o desenvolvimento do país, levaram a novas leis para uma melhor organização social.
- Nobreza - perdeu muitos privilégios, passando a pagar impostos. Os camponeses deixaram de ser obrigados a trabalhar para sem recompensa. Assim, os seus lucros diminuíram imenso.
- Clero - parte das suas terras passaram a pertencer ao Governo.
- Burguesia - tornou-se o mas importante de todos os grupos sociais. Engrandeceu a sua fortuna com o comércio e com a modernização da indústria e da actividade bancária.
- Povo - passou a ter os mesmos direitos e deveres relativamente aos outros grupos sociais. Porém continuou a viver com dificuldades no campo e nas cidades.
A vida quotidiana no campo
Toda agente do campo trabalhava em terras que não eram suas: em propriedades de burgueses ou de nobres.
Como já foi referido, o povo continuava a viver pobremente e as principais actividades continuavam a ser a agricultura e a criação de gado.
As famílias viviam em casas pequenas, das quais os materiais eram diferentes de região para região. A alimentação baseava-se em pão, sopa, vinho e algumas vezes batatas, azeitonas e uma sardinha.
O vestuário variava conforme o clima e os trabalhos a fazer nesse dia. Esses trajes são usados hoje em dia para os ranchos folclóricos.
As distracções do povo estavam ligadas às festas de igrejas e a espaços em que não se tivesse de pagar, como por exemplo as corridas de touro.
Como já foi referido, o povo continuava a viver pobremente e as principais actividades continuavam a ser a agricultura e a criação de gado.
As famílias viviam em casas pequenas, das quais os materiais eram diferentes de região para região. A alimentação baseava-se em pão, sopa, vinho e algumas vezes batatas, azeitonas e uma sardinha.
O vestuário variava conforme o clima e os trabalhos a fazer nesse dia. Esses trajes são usados hoje em dia para os ranchos folclóricos.
As distracções do povo estavam ligadas às festas de igrejas e a espaços em que não se tivesse de pagar, como por exemplo as corridas de touro.
Com a falta de poderes sobre as terras onde trabalhavam e vivendo numa miséria, os trabalhadores do campo decidiram fugir das suas aldeias e foram viver para outros sítios( êxodo rural). Uns foram para Lisboa e para o Porto (na esperança de encontrarem um novo emprego) e os outros emigraram para o Brasil, e também para os Estados Unidos e para a América Central. Esses emigrantes eram, na sua maioria, dos Açores, da Madeira, do Minho, do Douro e de Trás-os-Montes. Muitas dessas pessoas regressaram do Brasil com verdadeiras fortunas. Por se vestirem muito bem e fazerem ofertas à igreja, conseguiram, de certa forma, influenciar a vida nas suas terras.
1855 | 13 500 |
1865 | 5 500 |
1875 | 16 000 |
1885 | 15 500 |
1890 | 21 000 |
1895 | 45 500 |
Evolução da emigração portuguesa
A vida quotidiana nas grandes cidades
A criação de indústrias e a evolução dos meios de transporte e comunicação, levaram ao crescimento das cidades, que é marcado com a construção de avenidas e edifícios públicos (escolas, teatros, estações de comboio, tribunais, etc.) e com o arranjo de ruas, passeios e jardins.
Foi também nesta fase, que se tomaram medidas para o conforto, segurança e saúde dos habitantes:
· higiene e saúde pública – criação de redes de esgotos, de água canalizada e começaram com a recolha de lixo nas ruas;
· iluminação pública – instalação de candeeiros (primeiro a gás e no final do século a electricidade);
· segurança pública – criação do primeiro corpo de bombeiros e inicio do policiamento de ruas;
· criação de transportes públicos colectivos.O dia-a-dia da população da cidade
A Burguesia era a mais importante das classes sociais que se destacava pela sua riqueza e profissões. Até havia aqueles que tinham títulos de Nobreza, e por isso nasceu uma certa “mania de títulos” entre a alta burguesia.
Onde moravam?
A maior parte habitava em luxuosas casas, abrangidas por magníficos jardins, enquanto a chamada classe média em cómodos andares.
O que comiam?
Faziam quatro abundantes e variadas refeições por dia. Estas consistiam em carnes e doces. Apreciavam também chá, café, refrescos e gelados.
O que faziam nos seus tempos livres?
Preocupavam-se mais com a política e com a moda. Os seus divertimentos eram dar passeios pelo jardim, ir ao teatro, à ópera e ao café.
Compravam as suas roupas, vindas de França, nos armazéns das grandes cidades.
O vestuário do século XIX foi influenciado pela revolução industrial e pelo triunfo da burguesia.
Senhoras | Homens | Crianças |
· Vestidos compridos, com as mangas avolumadas e os de baile tinham decotes grandes. · Usavam sempre chapéu ou flores e rendas. · Os penteados perfeitos e o uso de pó-de-arroz e perfumes, eram indispensáveis. | · Usavam calças direitas, sobrecasaca, colete e ao pescoço, lenço e gravata. · O bigode, as patilhas, o alfinete de gravata e a bengala, tinham de estar perfeitos. | · Ambos os sexos se vestiam de igual modo até aos 6 anos de idade. Passados os 6 anos, vestiam-se como os adultos. |
e
Nos dias de mais calor, faziam piqueniques, davam passeios de bicicleta e iam às termas.
No final do século XIX, alguns burgueses, trouxeram de Inglaterra, o gosto pelo futebol.
· Classes populares
Estes habitantes viviam em muito más condições.
Trabalhavam em cargos muito pesados e mal pagos: vendedores ambulantes, artesãos, scriturários…Com o crescimento das cidades, surgiram novas profissões: empregados dos transportes públicos, canalizadores…
Ao contrário da burguesia e da nobreza, estas classes habitavam em casas sem condições nenhumas e a sua alimentação era igualmente pobre: pão, batatas, bacalhau…
O vestuário era do mais simples que havia.
Os homens trabalhavam “de sol-a-sol” enquanto as mulheres tratavam dos filhos.
Os principais tempos livres continuavam a ser as feiras, as festas religiosas ou simplesmente, a rua.
O inicio da luta do operariado
Os operários das fábricas das grandes cidades, apesar de trabalharem mais de 12 horas por dia, recebiam um salário baixo que não dava para muitos gastos.
No final do séc. XIX, já se tinha constituído o operariado - grupo social constituído pelos operários que tinham maneiras de pensar diferentes e que organizaram as primeiras greves contra os salários baixos.
Assim, a população passou a saber que podia lutar pelos seus direitos.
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